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terça-feira, 17 de julho de 2012

O que esperar da Vida?



O que esperar da Vida?

Essa simples, mas tão controversa trajetória...

Onde você quando se encontra

Está mais perdido do que antes...

Onde perguntas nunca se tornam

De fato respostas,

Mas mais perguntas, inquietações e questionamentos...

Por tudo ser transição, transformação e passagem

Por mais do Que o Querer é Sentir, não Ter nem Parecer

Assim como o coração que pode voar

Até quem sabe um dia poder se encontrar de fato

Em mais indagações

Buscando...

Sem saber se vai encontrar, mas

A dúvida nunca é sinônimo de estagnação

Mas de avanço, vontade

E acima de qualquer coisa

De coragem!





Oh noite,

O que em você tem

Pra me fascinar e encantar dessa forma?

Por que me perco e me encontro em tuas horas?

Onde me sinto descompromissada...

Leve e alegre com a Vida...

Que magia possui?

Revela-te a mim...

Conta-me teus mais puros segredos

E de que forma me hipnotiza

Santifica ou paganiza...

Seja qual for o resultado

A problemática me atrai...

Tu que me libertas

De tudo e de todos...

Creio que até de mim mesma!


domingo, 15 de julho de 2012

Essa tal Liberdade...




Eu quero ser Livre! Sim eu queroo muito ser livre...

Livre dos males que carrego no coração

Livre das travas que me prendem

Livre dos temores de apenas tentar

Livre das amarras do Eu que sou e do que quero ser!

Livre das faces que me sufocam

Livre dos sussurros onde  não devo ouvir

Livre das afirmações de caráter, de postura e rotulagem que me intitulam.

Livre de ligar para o que acham

Livre para achar e expressar o que eu sou

Livre pra ser somente e de singela forma eu...

Livre da liberdade que suponho e não da que tenho

Livre de mim aos avessos

Livre de ter todas as respostas




Livre, simplesmente.

















quarta-feira, 11 de julho de 2012

...

"Não lamentarei mais o erro, nem sentirei tanta vergonha por isso... 
 simplesmente digo: SIM! Agora aprendi!"


quinta-feira, 5 de julho de 2012

"Olho por essa janela e a única
verdade, a verdade que eu não poderia dizer àquele homem,
abordando-o, sem que ele fugisse de mim, a única verdade é
que vivo. Sinceramente, eu vivo. Quem sou? Bem, isso já é
demais. Lembro-me de um estudo cromático de Bach e perco
a inteligência. Ele é frio e puro como gelo, no entanto pode-se
dormir sobre ele. Perco a consciência, mas não importa,
encontro a maior serenidade na alucinação. É curioso como
não sei dizer quem sou. Quer dizer, sei-o bem, mas não posso
dizer. Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento
em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o
que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo
menos o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que eu
digo. Sinto quem sou e a impressão está alojada na parte alta
do cérebro, nos lábios — na língua principalmente —, na
superfície dos braços e também correndo dentro, bem dentro
do meu corpo, mas onde, onde mesmo, eu não sei dizer. O
gosto é cinzento, um pouco avermelhado, nos pedaços velhos
um pouco azulado, e move-se como gelatina, vagarosamente.
Às vezes torna-se agudo e me fere, chocando-se comigo.
Muito bem, agora pensar em céu azul, por exemplo. Mas
sobretudo donde vem essa certeza de estar vivendo? Não, não
passo bem. Pois ninguém se faz essas perguntas e eu... Mas é
que basta silenciar para só enxergar, abaixo de todas as
realidades, a única irredutível, a da existência."
Clarice Lispector - Perto do Coração Selvagem